São Leopoldo

Mensagem do Diretor Geral

Educação – área preponderante e consistente na construção de caminhos futuros… 

Imaginar o futuro… Todos nós já realizamos esse exercício? Certamente que sim, mas de maneira muito evasiva e sem muita consistência…

António Nóvoa, Professor da Universidade de Lisboa e Titular da Cátetra Unesco Futuros da Educação, em seu último livro: Professores – Libertar o futuro, traz algumas reflexões de Paul Valéry, quando ele aponta que…

“Nunca o futuro foi tão difícil de imaginar. Mesmo quando o tentamos esboçar, os traços confundem-se, as ideias opõem-se às ideias, e perdemo-nos na desordem característica do mundo moderno.” 

A partir disso, é possível afiançar que, na imaginação do futuro, a humanidade se encontra num compasso de incertezas e receios, para não dizer medos….

Penso que nós, como educadores, acreditamos que o futuro depende muito dos caminhos que escolheremos e também de como trabalharemos para que eles, os caminhos, de fato, se realizem. 

Eis, portanto, os desafios e os compromissos que estão postos à nossa frente, em nossas mãos.

É importante tomarmos ciência de que é muito desafiador, para nós, sabermos que estamos colocados nessa centralidade ímpar chamada Educação. 

Todos nós conseguimos perceber essa importância?

O voo do dente-de-leão

O que é? Todos vocês devem conhecer. Olhando para a foto ao lado, certamente, todos irão reconhecê-lo.  Cientificamente ele é denominado de “Taraxacum officinale”, mas, mais vulgarmente, recebe o nome de dente-de-leão. Trata-se de uma plantinha herbácea, pequena e frágil, encontrada principalmente nas regiões temperadas, à beira do caminho e perto de cursos de água. Vejam, é essa bonita plantinha ao lado.

Motivado pelas primeiras reflexões de nosso devocionário Senhas Diárias, percebi que as sementes do dente-de-leão, quando sopradas pelo vento ou pelo sopro humano, voam longe e trazem encanto aos olhos, pelo seu voo leve até se deitar no solo.

Assim também são as palavras bíblicas que nos são oportunizadas todos os dias. Elas vêm suavemente pousar em nosso coração e nossa mente, para produzir a paz e a orientação de que precisamos para os passos que damos, no dia a dia, seja em nossa vida pessoal, seja aqui, na labuta diária, no Sinodal.

De maneira bem sucinta, algumas pequenas sementes, assim como as do dente-deleão,

“… são como as palavras contidas nas Senhas Diárias, nunca dirão que não passaremos por dificuldades ou tribulações, mas, sim, que, diante delas, podemos encontrar paz e serenidade para ponderar o melhor caminho a trilhar e nos encorajar a seguir adiante”.

“… nos fazem reconhecer que o agir de Deus nos impele a darmos o melhor de nós, a fazermos o que está ao nosso alcance, de coração aberto e sincero, sabendo que pequenos gestos podem também fazer grande diferença”.

“.. ainda nos fazem entender que estar neste mundo não serve apenas para vermos os dias passarem e pagarmos as contas; serve também para percebermos que fazemos parte do Projeto de Deus”.

Correlacionando as sementes de um dente-de-leão à atividade docente de uma escola, como o Sinodal, podemos dizer que praticamente todas as ações que desenvolvemos para o crescimento cognitivo, relacional, emocional etc. não deixam de ser sementes que voam, chegam e repousam, para uns mais e outros menos, no coração e na mente de nossos alunos e pais.

Indubitavelmente, a nossa tarefa é uma das mais importantes da humanidade. Disso ninguém duvida. Portanto, eis a nossa grande responsabilidade!  

Nesse sentido, contamos com a competência docente, bem como com a sua capacidade relacional e humana, para ajudar no desenvolvimento e no crescimento, em todos os sentidos, de nossos queridos alunos, desde os menores do Berçário, na Educação Infantil, até os maiores, no Ensino Médio. Todos são importantes. Dessa forma, esperamos que nossos estudantes possam se sentir bem cuidados, motivados e impulsionados a serem, cada vez mais, os verdadeiros protagonistas da Educação.

Com certeza, esses serão, mais uma vez, os nossos passos precisos neste ano.

Desafios, permanentes… Sim, permanentes… 

Voltando a mencionar António Nóvoa, ele, na mesma direção, ainda afirma:

“Todo o futuro da inteligência depende da educação.”

Assim, acreditamos que, por se tratar de uma das atividades mais essenciais, precisamos permanentemente mergulhar nas essências da Educação. 

Para tal, necessitamos de coragem, de esperança e de determinação para pensar, planejar, agir e liderar sempre.

Nós somos o “sal da terra”; portanto temos a função de transmitir o sabor do aprendizado e a preservação dos próprios valores e dos princípios às nossas crianças e jovens, ao lado de uma educação atualizada e qualificada. Caso contrário, com toda a certeza, nós mesmos nos sentiremos como o sal insípido… 

Todos sabem que o sal tem a tarefa de preservar e dar sabor aos alimentos e, assim, fazer a diferença na alimentação do dia a dia. 

Escola é justamente um espaço para se encontrarem também os amargos e os doces, liderando de maneira humanizadora e estratégica. Nessa mesma escola, é função nossa cuidar das pessoas que compõem a instituição, bem como agir para que o ambiente seja agradável, haja laços de confiança e respeito mútuo (olho no olho), criando um espaço de pertencimento e de estímulo.  

Em suma, tanto os professores como os alunos precisarão de suporte emocional, de apoio pedagógico e organizacional, para que – com os recursos didáticos e tecnológicos – consigam ir em direção aos objetivos propostos.

Para isso, é importante que cada professor/a…

  1. tenha competência para agir com autonomia e autoria;
  2. saiba gestar conflitos; 
  3. esteja aberto para o novo e disposto a aprender, ao menos, uma língua estrangeira; 
  4. tenha capacidade de resiliência e boa organização dentro do tempo previsto; 
  5. igualmente tenha boa capacidade de escuta, escuta ativa, junto aos colegas e aos alunos, além de proatividade na solução de problemas;
  6. desenvolva novas oportunidades de aprendizagem para os alunos com maior dificuldade e inspire constantemente aqueles alunos que, aparentemente, têm maior capacidade de aprendizagem;
  7. demonstre esforço e capacidade para não ficar desmotivado;
  8. seja partícipe numa comunicação fraterna; 
  9. procure aculturar-se com boas leituras, visitas a museus e bibliotecas, conhecendo outras realidades;
  10. fomente o ensino e o aprendizado com a ajuda da tecnologia e de outras ferramentas;
  11. saiba desenvolver, no aluno, a capacidade analítica e crítica responsável, ao mesmo tempo.

Em outras palavras, é importante que todo profissional, seja professor, seja gestor, ou ainda qualquer outro …

  1. tenha Humildade, isto é, tenha consciência e entenda que ninguém sabe tudo e que todos nós sempre temos algo para aprender;
  2. aprenda a Planejar – para tal, é necessário estabelecer metas, planos de ação e se motivar a vislumbrar o futuro;
  3. seja Referência – o discurso e a prática devem ser os mesmos;
  4. tenha Coragem – aprendemos que todos nós somos do tamanho de nosso pensamento; devemos agir com coração, força e determinação, de dentro para fora;
  5. expresse Alegria, quando possível – como acordar bem, após ter dormido um bom sono; 
  6. tenha a Consciência de que, em cinco anos, na média, o seu conhecimento poderá estar obsoleto, em grande parte – estudo e atualização são imperativos para todo e qualquer profissional;
  7. esteja cercado de pessoas que o levem para o caminho certo; 
  8. cuide para ter uma atitude de engajamento – ser participativo é fundamental num ambiente, como uma escola;
  9. tenha o perfil funcional desejado. 

Importante é ainda grifar que, como seres humanos, somos dependentes até do tempo. Vivemos consumindo a matéria da vida, que é o tempo. Por isso é necessário aprender a cuidar de si para poder cuidar melhor daqueles de precisam de nós. Assim, o cuidado não pode desaparecer da vida. Isso é essencial. Se tudo for tomado pela velocidade, onde fica a experiência e o tempero que o diferente pode nos ensinar a fazer e a perceber que não precisamos ser iguais?

Resumindo tudo, quem sabe, o resumo de todos os desafios é o despertar, nos alunos, o desejo e a capacidade de aprender. Se conseguirmos isso, estaremos caminhando no horizonte correto, pois estaremos extraindo dos alunos o seu potencial intrínseco e subjetivo, bem como o humano. 

Nesse mesmo sentido, o Dr. Alessandro Marimpietry, um dos palestrantes de nosso próximo Congresso da Rede Sinodal, que ocorrerá no Sinodal São Leopoldo em julho deste ano, apontou, em sua palestra, no Congresso do Sinepe, RS, do ano passado, que…

  1. Professores precisam, às vezes, se perguntar: o que fica e o que ficou de minhas aulas para os alunos?
  2. Devemos saber que somos uma das forças da natureza.
  3. Devemos saber que o aprender é a essência da vida.
  4. O trabalho humaniza. A educação também.
  5. A vida humana se faz a partir do outro. Somos o resultado da ação e do pensamento do outro. 

Nas formaturas de nossas turmas, no ano passado, apontei e trouxe, nos meus discursos, uma das contribuições de Lev Vigotsky, um dos maiores psicólogos, proponentes da Psicologia Moderna, que contribui conosco, dizendo:

“Somente na interrelação com o outro, nós crescemos e nos desenvolvemos”

Somente alunos educados com interdependência podem se desenvolver como autônomos.

Ouso acrescentar ainda que somente a autonomia pode levar o ser humano a conseguir andar melhor com as suas próprias pernas e a pensar melhor com a sua cabeça.

Em suma, desse modo, conseguirá mais e melhor aquele que  pensar, aprender, criar, decidir e escolher. 

Porém acredito que todos concordam que é complicado pensar, decidir e fazer, sem a emotividade e o socioemocional equilibrados. 

É por isso que se diz que escola é lugar de encontro, onde se aprende por meio de muitas relações e interligações.

Para que serve a escola? Por que e para que educar?

Tentando responder à pergunta acima, formulada por Marimpietry, ele mesmo responde: a) para existir no coletivo; 

  • para aprender a tolerar e  a amar a diversidade; 
  • para compreender o bem comum; 
  • para preservar a humanidade; 
  • para recriar a realidade e a própria vida; 
  • por último, mas não menos importante – O aluno vai para a escola para esperançar, verbo transitivo direto, utilizado também por Mário Sérgio Cortela, que indica um movimento que impulsiona o despertar e  o ânimo para ir em frente. 

Ela, a esperança, é tão importante que não pode deixar de estar entre nós.  Esperançar, portanto, não é esperar! Esperançar é ir atrás, é acreditar, é movimentar-se para alcançar isso ou aquilo e fazer o nosso melhor em busca de…

Nesse sentido, Peter Drucker, pai da Administração Moderna, certa vez, disse:

“Para alguém fazer algo, alguém teve que ter feito uma ação de coragem.” Isso também é esperançar, acreditar a partir de…

Então, numa escola, como o Sinodal, mais e mais, devemos ser como uma orquestra, em que cada um aprende a tocar, bem e de maneira afinada, o seu instrumento, caso contrário, pode se estabelecer uma desafinação geral, uma torre de Babel, em que ninguém se entende.

Felizmente, temos experimentado boa afinação, apesar de, às vezes, haver uma ou outra pequena desafinação. Faz parte…. Porém, para encontrar novamente a afinação, precisa-se, volta e meia, pegar o diapasão para a devida afinação. Isso acontece em todas as instituições. 

Não me lembro mais de quem é esta frase, porém ela se encaixa perfeitamente neste contexto reflexivo.

“Quanto mais eu caminho em direção ao meu sonho, mais parecido eu fico comigo mesmo.”

Sim, queremos que os nossos alunos, mais e mais, consigam caminhar em direção de seus sonhos. Se nós conseguirmos ajudá-los nesses passos, poderemos dormir tranquilos e dizer: Fizemos a nossa parte!

Por fim, uma frase que é personalizada para John Dewey:

“A parteira da democracia é a escola”

Assim, entendemos que o processo e a metodologia são deveras importantes em qualquer crescimento educacional e formativo.

Afinal, o que cresce e se desenvolve na escola? Tudo, na verdade! Portanto, ela  é o terreno fecundo para que a criança e o jovem possam crescer e se desenvolver  a contento.

É por isso que a educação deveria ser a rubrica número Um em todos os orçamentos públicos, ou uma das maiores, com toda a certeza.

Quais são então as perspectivas para uma escola particular, como o Sinodal? 

Em termos gerais, podemos dizer que, no mundo atual, estamos vivendo tempos permanentes de polarização. 

Por isso, para permanecer na nossa tarefa educacional, temos que estar firmes na constância…

Por quê? Porque a nossa tarefa requer constantemente que sejamos âncora um para o outro e, sobretudo, para os nossos alunos e seus pais.

Então, quais são as perspectivas? Apesar da presença, cada vez maior, do baixo crescimento demográfico – que, no RS, já aponta “para zero” –, do aumento de novos players e da herança não positiva que a Covid impôs para muitas famílias e seus filhos, no que se refere ao pouco engajamento no estudo, durante esse período, podemos dizer que as perspectivas são boas, desde que saibamos, cada vez mais, estar, continuamente e incessantemente, num processo educativo atualizado e de qualidade perceptível.

Tenho, para comigo, que a postura e a atitude proativa e comprometida com a melhoria permanente da qualidade da educação nunca nos farão fracos e obsoletos!

Em termos gerais, podemos então ter, para conosco, que o nosso mercado é favorável a nós… Ok. Então vejamos o que nos trouxe o Dr. Mário Ghio Jr, num dos seus cursos, promovidos pelo Sinepe, a diretores.

  1. 79% das famílias brasileiras consideram a educação privada um bom investimento.
  2. As famílias brasileiras investem um terço a mais em atividades complementares, principalmente em idiomas, esportes, aprimoramento acadêmico, artes etc.
  3. 81% das famílias brasileiras tirariam seus filhos da educação pública e colocariam na educação privada. 

Pelo que tenho visto e conhecido nos sete Emirados Árabes, que compõem os Emirados Árabes Unidos, sobretudo, em Dubai e Abu Dahbi, bem como na Alemanha, na Estônia, em Singapura, na Finlândia, na Suécia, entre outros lugares onde o poder público prioriza e valoriza a educação, isso, certamente, não ocorreria, haja vista que as escolas públicas, em geral, são mais expressivas e até melhores do que as escolas particulares.

Na medida do possível, tentamos ajudar o poder público para que a educação pública melhore, como, por exemplo, desde o ano passado, tenho tido o privilégio de fazer parte do Conselho da Federasul e também do Grupo de Educadores do RS, que constitui o Conselho do Pacto pela Educação no RS, no qual a presença da Secretária Raquel Teixeira, do Presidente da Assembleia Legislativa, do Vice-Governador tem sido uma constante. A grande discussão e também o plano é começar com a Educação de Tempo Integral. O objetivo é iniciar no Ensino Médio, o quanto antes, para que se estenda mais o tempo do aluno na escola, com a alimentação garantida, com mais horas/aula e também com atividades pedagógicas de livre escolha e o desenvolvimento das relações socioemocionais.

Em síntese, não devemos ser como aqueles que cultivam o “espírito de funerária”, isto é, pensam que “quanto pior é para o outro melhor é para mim”. Como Sinodal, podemos estar alegres por sermos lembrados pelo fato de ajudarmos a pensar e a planejar também a educação pública, mesmo que seja de pequena monta.

O QUE OS PAIS ESPERAM DE UMA ESCOLA?

Interessante, nesse contexto, é perguntarmos: O que as famílias brasileiras esperam das escolas particulares? 

Segundo o Dr. Mário Ghio:

  1. professores qualificados e exigentes;
  2. boa relação entre o ensino e a aprendizagem; 
  3. valores éticos e morais perceptíveis;
  4. projeto pedagógico visível que empreste à escola uma fisionomia convincente e própria;
  5. um bom relacionamento entre os alunos e também entre os alunos e seus professores;
  6. boa relação com os pais, abertura para o diálogo e uma comunicação transparente.

A escola, o Sinodal, no caso, a meu ver, deve, cada vez mais, desenvolver novas competências pedagógicas e de gestão, como, por exemplo:

  1. desenvolver novos e interessantes ambientes de aprendizagem – assim, o Sinodal, nas suas três Unidades, já é um grande ambiente de benfazeja, onde o aluno e o professor se sentem acolhidos, inspirados e instigados; 
  2. perguntar constantemente qual é, no perdão da expressão, o “nosso negócio” para atualizá-lo e chegar sempre perto das expectativas dos pais, dos alunos e das necessidades atuais e futuras do mercado, bem como corresponder com o projeto pedagógico bem embasado e construído coletivamente, com todos os agentes que   compõem a escola propriamente dita; 
  3. continuar buscando, sempre mais, uma governança mais simplificada, ágil e inovadora; 
  4. focar no bom relacionamento e numa comunicação efetiva;
  5. possibilitar, mais e mais, uma atualização e um contínuo aprofundamento formativo a seus profissionais;
  6. fazer parte de uma boa rede de parceiros, escolas de perto e de longe, onde quer que estejam, para conhecer novas experiências, avaliá-las e adaptá-las para dentro do Sinodal.  

A partir disso, mesmo que de maneira contida, é possível dizer, a viva voz e sem titubear – mesmo com a sempre necessidade de alguns ajustes –, que aqui, no Sinodal, nas três Unidades, temos conseguido fazer isso constantemente e de forma objetiva e bem intencionada.

Como Diretor Geral, sempre me movimentei no sentido de conhecer várias escolas de diversas partes do país e do mundo, como, por exemplo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Argentina, Uruguai, Bolívia, Canadá, Guatemala, e, ultimamente, Alemanha, Israel, Estônia e Finlândia. Em todas as Missões Educacionais, podemos aprender bastante e aplicar, criativamente, novas ideias – como, um dia, bem disse o sócio-fundador da Fundação Cristiano Ottoni, MG, Vicente Falconi, quando se referiu ao “plágio criativo”. Ele queria dizer que as experiências exitosas existem em todos os lugares, basta se locomover e ir em direção. Elas, sem sombra de dúvidas, vieram a oxigenar e a melhorar o nosso fazer pedagógico – o dos professores e o dos alunos –, sem contar o aprendizado na área da gestão e da tecnologia.

Referindo-me a isso, vale dizer que um gestor escolar conseguirá ajudar a pensar e a melhorar o fazer pedagógico e administrativo se ele, entre outras capacidades, desenvolver duas principais características. A humildade, ou seja, mesmo vendo que os resultados são bons, é necessário ele reconhecer que sempre há algo a ser aprendido e melhorado. Igualmente a proatividade, que é,em outras palavras, a iniciativa e o dinamismo para se movimentar e se deslocar em direção a outras escolas que possam nos ajudar a partir de sua caminhada, com bons resultados e indicadores expressivos.

De outra forma, assim como saímos para aprender, também somos constantemente visitados no Sinodal, nas suas três Unidades, São Leopoldo, Portão e Prado/Gravataí,  por colegas da Rede Sinodal, por escolas associadas ao Sinepe e por outras  do mundo todo, para conhecer a nossa trajetória histórica,  as boas experiências que nós construímos e os ótimos resultados – que hoje já “deságuam” pelo país e o mundo afora, como, por exemplo, o terceiro lugar, conquistado pelos nossos  alunos, na Competição Mundial de Robótica, no Panamá, que envolveu mais de 55 mil estudantes de 80 países. Igualmente chamam atenção – isso já não é mais novidade – os resultados no Enem, em que, desde que ele existe, o Sinodal detém a melhor média entre as escolas particulares do Rio Grande do Sul e, por duas vezes, em toda a Região Sul.

Assim, somos percebidos por muitas pessoas e instituições. Isso, além de alegria e comemoração, é também um enorme aumento de responsabilidade e da necessidade da manutenção da “régua alta”, como se diz no jornalismo desportivo ou na elaboração de planejamentos estratégicos.

Dessa forma, acreditamos que os resultados, sejam eles pedagógicos e/ou de gestão, serão sempre, após boa medida e avaliação, perceptíveis e logicamente considerados.

Isso fará com que a escola, aqui, no caso, o Sinodal, atualmente ou no futuro, sempre seja um ambiente em que os pais queiram matricular seus filhos e os professores queiram permanecer para atuarem. Acreditamos nisso!

Por fim, gostaria que todos pudessem se perfilar, a partir dessas reflexões, para que continuamente alcancemos um Sinodal sempre com boa atualização e que se torne, mais e mais, propositivo e instigador para o bem daqueles que aqui estudam ou trabalham.

Que bom que temos vocês conosco, no desenvolvimento dessa proposta, com a sua prestimosa contribuição!

É desnecessário dizer que vocês, coordenadores/as, professores/as, alunos/as, pais/mães e funcionários, são elos únicos e importantíssimos nessa engrenagem chamada Sinodal.

Desejo que Deus nos dê sempre ao querer também o fazer.

Prof. Ivan Renner

Diretor Geral

Colégio Sinodal São Leopoldo

sinodal@sinodal.com.br
Av. Dr. Mário Sperb, 874
Morro do Espelho – São Leopoldo/RS
CEP: 93030-132

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